terça-feira, 16 de agosto de 2016

Contação de histórias

A cobra e o pezinho de limão







A dona formiga e a senhorita joaninha, encontraram um ovinho debaixo do pezinho de limão.
- Quem será que botou este ovo? - Perguntou a dona formiga.
- Eu não sei. - Respondeu a joaninha. - Vamos ter que esperar. - continuou a joaninha. -  Que tal voltarmos amanhã?



No dia seguinte. A dona formiga e a senhorita joaninha voltaram e para surpresa de todos uma cobrinha estava nascendo do misterioso ovo.
- Seja bem- vinda, dona cobra. - disse a joaninha.
- Obrigada. - Respondeu a dona cobrinha.- Por favor, venham sempre me visitar. - Pediu a cobrinha.
- Pode deixar, amanhã mesmo estaremos de volta. - Respondeu a dona formiga. 


Atendendo ao pedido da cobrinha, a dona formiga e a senhorita joaninha retornaram para visitá-la. Mas para a surpresa de todos a cobrinha estava em cima do pezinho de limão.
- Dona cobra, como a senhora subiu no pezinho de limão, se a senhora não tem e nem tem mão? - Perguntou a formiga.
- Eu só conto se vocês cantarem pra mim. - pediu a cobrinha.
Atendendo ao pedido da cobrinha. a dona formiga e a senhorita joaninha começaram a cantar:
- A cobra não tem pé. A cobra não tem mão, como é que ela sobe no pezinho de limão?
- Eu vou me enrolando no pezinho de limão, até chegar aqui em cima. - Respondeu a cobrinha.
No dia seguinte, a dona formiga e a senhorita joaninha, foram novamente visitar a cobrinha. E para a surpresa de todos, ela estava descansando embaixo do pezinho de limão.



- Mas dona cobra, como foi que a senhora desceu do pezinho de limão? - Perguntou a dona formiga.
- Eu só conto se vocês cantarem pra mim. - Pediu a cobrinha.
E assim, mais uma vez atendendo ao pedido da cobrinha, a dona formiga e a senhorita joaninha começaram a cantar:
- A cobra não tem pé. A cobra não tem mão, como é que ela desce do pezinho de limão?
- Eu vou escorregando até chegar ao chão. - Respondeu a cobrinha.
A dona formiga e a senhorita joaninha, continuam visitando a cobrinha que mostrou ser um amiga cheia de surpresas.


A maquete foi feita de argila, papelão, massinha de modelar e cola branca.

Dica: A argila resseca com o tempo e tende a se despedaçar, para evitar que isto ocorra com a sua maquete misture a argila com cola branca.

As crianças podem participar da confecção da maquete, como por exemplo; amassando a argila com cola branca para a construção da base ou fazendo bolinhas de massinha de modelar para a copa da árvore.
   Dica: É importante valorizar a contribuição artística da criança  na construção da maquete para que ela sinta-se inserida no projeto, o que com certeza irá aumentar o seu interesse pelas atividades que serão desenvolvidas no futuro utilizando a maquete em questão. 





segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A Lenda do Morro do Saboó

https://youtu.be/MA12bXdscDk





A lenda do Morro do Saboó



Era uma vez, há muito tempo. Um velho dragão que buscava por um lugar tranquilo para desancar na sua velhice.

O velho dragão pediu ajuda para um sábio chinês que conhecia o mundo inteiro.

- Existe neste mundo algum lugar calmo para um velho dragão descansar? - perguntou o dragão para o sábio chinês.

- Sim! - respondeu o sábio chinês. - Conheço um lugar perfeito para você, mas terá que dar a volta ao mundo para chegar até lá.

- Não tem problema. - Respondeu o velho dragão, já animado com a viagem que faria. - Ainda tenho energias para viajar.

- Pois bem! - disse o sábio chinês - Este lugar é a cidade de São Roque. Lá você vai encontrar lindos ipês amarelos que enfeitam a cidade,  poderá se deliciar com cachos de uvas  que dão um suco maravilhoso. E você ainda vai conhecer uma flor muito apetitosa chamada alcachofra.

Muito empolgado com o que ouviu, o velho dragão viajou com a ajuda de um mapa, dado pelo sábio chinês.

Mas quando chegou em São Roque, o velho dragão encontrou os são-roquenses apavorados com um vulcão que ameaçava entrar em erupção e destruir a cidade.

Ao ver a cidade em perigo, o velho dragão não pensou duas vezes, deitou-se em cima do vulcão, tampando a cratera com a sua enorme barriga.

O velho dragão achou o vulcão muito quentinho e aconchegante e foi adormecendo devagarzinho até cair em um sono profundo.

A cidade foi salva, e os são-roquenses foram muito gratos ao velho dragão que permanece adormecido até os dias de hoje, no lugar que chamamos de Morro do Saboó








Autoria: Marina Tanzi